Para embasar técnica e cientificamente os procedimentos que executamos para fazer a elaboração de mapas de semeadura e adubação a taxa variáveis, recorremos a um antigo e importante parceiro da Sólida: o curso de Agronomia da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Em projetos de pesquisa conjuntos com a Universidade estudamos, desde 2019, as relações entre produtividade e densidades de semeadura em taxa variável.
Esses projetos de pesquisa buscam, prioritariamente, responder à seguinte pergunta: visando atingir a maior rentabilidade possível e de forma sustentável, qual é a população adequada de plantas de milho, trigo ou cevada em cada zona de manejo – seja ela de alta, média e baixa resposta?
A importância dos dados para a tomada de decisão
Na Sólida nós sempre destacamos a importância dos dados para a tomada de decisão no campo – tanto que desenvolvemos nosso próprio sistema de inteligência de negócio, o Sólida InCampo. É exatamente por causa desse cuidado com os dados que mantemos o histórico das informações das propriedades dos nossos clientes. E no processo de elaboração de mapas de semeadura e adubação a taxa variável, esse estoque de informações é muito importante.
Partimos dos mapas das glebas, que são elaborados no processo de classificação das zonas de amostragem para coleta e análise das amostras de terra, a primeira etapa do mapeamento nutricional com zonas de manejo. Com os mapas separados e classificados em cada zona – e com as áreas já tendo passado pela correção e fertilização –, recuperamos as leituras de NDVI de trigo, feijão e também os mapas de colheita de anos anteriores.
Reunidos todos esses dados, recorremos a outro antigo e importante parceiro, a Fundação ABC, para que eles processem análises de cluster. Com o resultado dessas análises e contando com o conhecimento técnico e a experiência dos agrônomos Sólida, fazemos o refinamento das zonas de manejo.
Elaboração de mapas de semeadura e adubação a taxa variável: porque essa etapa é tão importante
Com as zonas de manejo refinadas, conseguimos elaborar os mapas de semeadura e adubação a taxa variável. São eles que nos mostram quanto deve ser investido em fertilizantes de base e cobertura, além da população ideal de plantas em cada zona. É por meio desses mapas que tomamos a decisão de investir mais nas zonas de alta resposta e menos nas de baixa resposta. Em outras palavras, é graças aos mapas de semeadura e adubação a taxa variável que buscamos aumentar a produtividade da gleba sem deixar de lado a sustentabilidade do sistema. Tudo isso para buscar o aumento da rentabilidade das propriedades do cliente da Sólida.
Para exemplificar o resultado alcançado em uma das propriedades que atendemos, trazemos abaixo o mapa da safra de milho 2019/2020 da gleba 31 da fazenda Santa Carlota (Palmeira/PR). As zonas de manejo estão marcadas com cores de acordo com a capacidade de resposta: baixas em vermelho, médias em amarelo e zonas de alta resposta marcadas de verde.
Elaboração de mapas de semeadura e adubação a taxa variável
Mapa da gleba 31 da fazenda Santa Carlota (Palmeira/PR). As zonas de manejo estão marcadas com cores de acordo com a capacidade de resposta: baixas em vermelho, médias em amarelo e zonas de alta resposta marcadas de verde.
Do lado esquerdo do mapa estão os valores, em sementes e adubos por hectare, investidos em cada grupo de zonas de manejo: em vermelho, valores investidos nas de baixa resposta; em amarelo, valores investidos nas de média e, em verde, valores investidos nas zonas de alta resposta.
Do lado direito do mapa estão a quantidade de plantas por metro quadrado e quantos quilos de adubo por hectare que foram aplicados em cada grupo de zona de manejo, de acordo com as cores.
A importância da elaboração de mapas de semeadura e adubação a taxa variável fica evidente quando verificamos os resultados. No mapa abaixo estão os dados da primeira colheita do milho posteriores à semeadura e adubação da mesma gleba 31 da fazenda Santa Carlota, mostrada no mapa acima.
Elaboração de mapas de semeadura e adubação a taxa variável
RESPOSTA DA ZONA DE MANEJO PRODUTIVIDADE MÉDIA (em kg/ha)
Baixa 13.566
Média 12.887
Alta 14.397
Os resultados da safra de 2019/2020 foram tão animadores que decidimos – juntos do nosso parceiro, o curso de Agronomia da UEPG – continuar, na safra 2020/2021, as avaliações das técnicas propostas nos projetos de pesquisa. Nessa nova rodada de análises, aumentamos o número de glebas comerciais nas quais utilizamos a metodologia.
Para a safra 2021/22, que agora se inicia, o trabalho continua: aumenta-se o estoque de informações dos clientes, favorecendo cada vez mais o refinamento no processo de elaboração de mapas de semeadura e adubação a taxa variável. Todo esse trabalho gera resultados cada vez mais consistentes.
A Sólida segue firme em seu propósito de inovar cada vez mais, sempre investindo em tecnologia e no conhecimento científico. Para conhecer com mais detalhes o processo de mapeamento nutricional com zonas de manejo e suas respectivas etapas, acesse o blog da Solida e siga-nos nos nossos canais no Instagram, Facebook e LinkedIn. E se quiser conversar mais especificamente sobre a sua necessidade, entre em contato pelo nosso WhatsApp!
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